Inverno de 2002. Data de início de uma trajetória de sucesso, quando uma advogada, uma engenheira e um arquiteto criaram a CECPAS. Uma história que remete a tempos em que o patriarca da família Cechinel ousou empreender edifícios de alto padrão na famosa Balneário Camboriú. Uma empresa familiar que já nasceu fortalecida pela junção das famílias CEChinel e PASsos dando origem ao nome da empresa CECPAS.

Depois de uma atuação bem-sucedida nos mercados de Itajaí e Florianópolis durante 40 anos, com aproximadamente 95 mil metros quadrados de área construída, surgiu a ideia de edificar em Balneário Camboriú, com diretores já conhecidos pelo segmento e dois outros iniciando na arte da construção civil.

Um dos pilares da construtora é a humanização do produto, que começa pelos traços da equipe técnica e se expande para as mentes habilidosas dos diretores e administradores, pelas mãos ágeis dos colaboradores, até finalizar com o aperto de mãos dos clientes. O sucesso da CECPAS se deve a esta tríade: integridade, entusiasmo e inovação.

As ações da CECPAS são catalisadas pela busca de compatibilidade entre meio ambiente, espaço construído e dinâmicas sociais. Uma combinação nada utópica para uma empresa que executa projetos ecologicamente prudentes, considerando as múltiplas e complexas relações entre os seres humanos e a natureza que os circunda.

A CECPAS pensa cada unidade residencial, cada edifício, na perspectiva do espaço a ser vivido, do “acontecer solidário da vida cotidiana”, como diz o geógrafo brasileiro Milton Santos.

Há uma constante preocupação com métodos, práticas e arranjos construtivos que respeitem as expectativas dos clientes, tanto as objetivas quanto outras, enredadas na subjetividade de bem morar e bem viver.

É esse olhar amplificado e plural que permite pensar, ao mesmo tempo, em forma e em conteúdo humano. Parafraseando Milton Santos, nas ideias dos administradores da empresa, “felicidade tem uma outra cara e a beleza uma nova estética” - cara e estética de uma nova maneira de construir prédios feitos à mão, com muitas e para muitas mãos.

Cada edifício desenhado e erguido é um mosaico de contornos e nuances numa combinação plural de traços, de areia e pedra, de cimento, suor e cal. Estão nele imbricados os movimentos de cada pessoa que compõe a equipe CECPAS. E são muitas as mãos que se juntam em sinergia para criar um processo aglutinador de vários ingredientes que se somam na configuração de lugares para morar, espaços para viver. Essa, aliás, é a razão pela qual a CECPAS valoriza o trabalho coletivo.

E é com essa compreensão que o conceito de construir pressupõe, ao mesmo tempo, a ação sobre os insumos e a transformação deles em suporte para produção de significados, sentidos que corporificam um quadro singular de vivência e convivência.

Coisa alguma, em qualquer obra da CECPAS, é pensada isoladamente, mesmo porque seria inimaginável construir chão, paredes e tetos sem pedreiros, carpinteiros, serventes, sem engenharia, sem arquitetura. Assim como seria inconcebível negociar essas estruturas sem agentes de compra e venda, sem equipe financeira, sem administrador, sem profissionais da contabilidade e do direito.

São tantas mãos: as que rabiscam, desenham, riscam, as que manipulam papéis, as que se estendem na recepção ao cliente, na conversa com o fornecedor, no cumprimento ao operário. Algumas mãos fazem cálculos, enquanto outras executam o planejado ou escrevem normas e suas cláusulas. E tudo isso para, no final do processo, oferecer a caneta para mãos que assinam contratos e, junto, as chaves do desejo materializado.

É nesse enredo que a construtora engendra relações investidas de valores não apenas materiais, mas também culturais e éticos. Ela reconhece que, mais do que um conjunto de unidades edificadas, uma obra assinada pela CECPAS é uma arte feita à mão, a muitas mãos. Uma obra coletiva na qual cada personagem é única, mas cada uma delas é um universo dentro de uma complexa tecitura de singularidades.